Será que aquela campanha publicitária tão colorida, efusiva, de fotografia nítida, teria a mesma graça e ‘’força de sobrevivência’’ no mercado sem a trilha sonora?

Em um mundo cada vez mais conectado e com tanto conteúdo cercando as pessoas em período integral, não podemos esquecer da força e da importância que a música dá aos anúncios publicitários. É este importantíssimo elemento que tem feito os produtos publicitários se destacarem entre tantos outros e sobreviverem em seu próprio ciclo de vida.

Quando um produto tem criação tailor made de trilhas ou jingles, existe uma série de pesquisas que consistem em técnicas, melodias e influências sonoras afim de obter o melhor casamento com a campanha apresentada.

Mesmo quando o anúncio escolhe ser acompanhado por uma música já existente, o efeito pretendido na maioria das vezes é transmitir estados de espírito específicos que serão intuitivamente percebidos pelo espectador, ou na pior das hipóteses, recusado pelo mesmo, por não captarem a correlação da campanha com a trilha utilizada. Por isto é primordial que as trilhas sejam sempre estudadas por uma equipe especializada no mercado de áudio, que entenda seus impactos, influências e referências.

Evidentemente, todos os canais utilizados pela publicidade tem extrema importância e todos dependem uns dos outros para que o resultado seja captado com êxito pelo espectador. Mas a música é um dos elementos mais flexíveis e pode tanto funcionar sozinha – vide os sucessos da propaganda nas rádios que se mantém forte mesmo numa era marcada pela comunicação multisensorial – quanto ser extremamente maleável em relação ao grau de visibilidade que pode assumir em filmes, podendo preencher pequenos espaços ou tomando a força de um enredo.

Fonte: sdesamba.com.br